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         “Gostosa".

Se você ouve isso quando está passando pela rua, pode se sentir lisonjeada ou constrangida.

Mas se você ouve isso do seu chefe - junto com cantadas ou propostas indecentes, e com ameaças de perder o emprego - isso é crime.

"Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que 52% das mulheres do Brasil já sofreram assédio sexual", alerta a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi.


                                       Assédio Sexual

Em maio de 2004 foi introduzido no Código Penal, no Capítulo dos Crimes contra a Liberdade Sexual, o delito de assédio sexual. Mas não pense que antes disso não havia nenhuma lei que punisse as cantadas e chantagens inconvenientes. Esses atos podiam ser considerados crime de constrangimento ilegal, previsto no Código Penal, art. 146. Mas, como a lei não era específica, muitas pessoas não denunciavam, supondo, talvez, que a situação não se enquadrasse no que era especificado e, em muitos casos, os assediadores sequer eram punidos. 

Tais razões levavam as mulheres assediadas a adotar um comportamento passivo diante do fato, o que só fez aumentar cada vez mais o número de casos sem qualquer punição. "Um dos jeitos de combater o crime é, a meu ver, com a edição de uma lei. Essa é a melhor forma de impedir a prática. Se você está sob os olhos da lei, você pensa duas vezes", afirma a ministra.

Mas, como denunciar? Sentir-se completamente de "mãos atadas" é um sentimento comum entre as mulheres que passam por essa situação. "Isso pode ocorrer em qualquer ambiente de trabalho, mas, infelizmente, poucas pessoas relatam. Eu acredito que, com o surgimento das ONGs, algumas portas foram abertas para a resolução desses casos", diz a ministra Maria Cristina Peduzzi.


"Os casos ficam entre quatro paredes e, dessa forma, não há como punir o tal agressor. O que causa isso, muitas vezes, é a falta de prova. Nesses casos, ela tem que ser testemunhal. Fazer escuta telefônica, por exemplo, pois é muito difícil conseguir outro tipo de prova", completa. O medo de ser ridicularizada diante de outras pessoas também dificulta a denúncia. Muitas vítimas, pela esperteza de seus chefes, acabam virando as culpadas.

Mas saiba que a lei só pune pessoas que sejam superiores a você na escala hierárquica de uma empresa ou na relação de ascendência (podemos dar como exemplo o relacionamento entre pais e filhos, como também as relações no ambiente docente ou eclesiástico).


Se o seu colega de trabalho tiver tão pouco caráter quanto aquele chefe que sempre te assedia, a única escapatória, por enquanto, é o jogo de cintura e uma boa conversa para estipular os limites que todos nós precisamos para uma convivência, no mínimo, satisfatória dentro de qualquer ambiente.

São vários os motivos que impedem que a denúncia seja feita. Esses são alguns deles:


  1. O medo de represálias, ou seja, perder o emprego ou serem rebaixadas de função;
  2. Não querer se expor ao ridículo diante dos colegas, familiares e amigos, que, muitas vezes, podem duvidar de sua imparcialidade na situação;
  3. Receio de perder a carta de referência do emprego;
  4. Por simples dificuldade de falar;
  5. Por acreditar que não há recursos para tratar de maneira eficaz o problema;
  6. Por achar que não tem provas suficientes para incriminar o molestador;
  7. Pela empresa não ter abertura para falar sobre esses assuntos;
  8. Por não saber a quem recorrer.


Mulheres vítimas de crimes sexuais


Dois casos dramáticos ocorreram este mês em nossa região. Duas mulheres foram violentadas. Gostaria de narrar os crimes e expor algumas dicas de segurança ao amigo leitor. Um engenheiro conversava com a namorada, dentro de seu veículo, enfrente a casa da moça. Por volta das 23h30, repentinamente, dois homens armados de revolveres anunciam o assalto. O dono do carro foi obrigado a sentar-se no banco traseiro, vigiado por um dos bandidos. A professora foi colocada no banco da frente, junto com o outro assaltante que conduziu o carro. Após percorrerem alguns metros, uma mulher subiu e sentou-se no banco traseiro. O casal foi levado para uma casa em construção e a moça obrigada a fazer sexo oral com um dos criminosos. Depois de alguns minutos, as vítimas foram abandonadas no bairro do Cambiri. Os bandidos subtraíram o carro e os documentos pessoais do engenheiro. Algumas orientações preventivas são importantes: 1)Jamais permaneça dentro de um veículo estacionado. 2)As despedidas devem ser breves, assim que o veículo estacionar, o passageiro deve abrir a porta e sair. 3)Antes de parar o automóvel, o condutor deve fazer uma focalização do local e verificar a existência de pessoas suspeitas nas proximidades. 4) Ao perceber alguma movimentação estranha, deve dar voltas no quarteirão, até ter absoluta certeza que suas suspeitas são infundadas. 5)Portão automático, para quem tem garagem em casa, é uma boa solução para diminuir risco de abordagem criminosa . 5)Ilumine bem a fachada de sua residência. Uma estudante de 20 anos, andava a noite por uma rua de Arujá, quando surgiu um motociclista solicitando uma informação. Com a atenção da vítima, o bandido sacou de uma arma de fogo, obrigando-a a subir na garupa da moto. A moça foi levada para Itaquá e no bairro de Santa Mônica, foi estuprada pelo maníaco. Por várias vezes, já disse neste espaço, que não devemos dar atenção para estranhos na rua. A grande maioria das abordagens criminosas, inicia-se com uma simples pergunta: Que horas são? Você sabe onde fica a rua tal? A intenção do criminoso é fazer com que a vítima pare seu trajeto e lhe dê atenção. Portanto, jamais pare quando for interpelado por estranhos e acostume-se a andar no contra fluxo dos veículos, pois assim você dificultará a abordagem dos criminosos em motos.



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